terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

VERA AGUIAR Doce menino grande

BOA NOITE QUERIDAS AMIGAS E AMIGOSContinuando a prestigiar com muito carinho os 53 Poetas Amigos que participaram na Colectanea Poética comemorativa do 12º Aniversario do Clube dos Amigos de Emir ...
- No requinte da Seduçao com Nossa Amiga Vera   



DOCE MENINO GRANDE
Vera Aguiar

É belo, intenso, singelo e instintivo,
o homem quando quer amar!
Pois é nesta hora que ele perdido,
chora com direitos assumidos!
Sorri e acaricia com gestos atrevidos,
mas consegue se identificar.

Vê beleza em tudo que a amada faz e diz,
não se importando estar ela certa ou errada,
mas que o faça feliz.

Dono sem saber do que,
infinito em teus desajeitos,
no descontrole da situação,
sob a maestria do coração,
faz o momento perfeito.
 
Gosto quando este homem,
faz da mulher tua jóia rara,
tua fera e coisa amada,
tudo aquilo que ele domina!
Mas, fazendo da mulher levada,
o dengo de se dar menina.
 
Me encanta vê-lo perdendo a linha!
Quieto feito moleque grande,
esquecendo toda pose que tinha.
Ao passo que despercebido,
faz da amante mulher calada!
Nos teus suores desfalecido,
plenamente quedada,
como bicho ferido.
 
Gosto do menino doce que o homem fica,
quando quer ser amado!

Vera Aguiar


Formatado By Emir
Som de fundo: GYPSY SOUL Wicked Game 
Imagem principal: Web image





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

ARNEYDE T. MARCHESCHI Atriz Coadjuvante do Amor

BOA NOITE QUERIDAS AMIGAS E AMIGOS

Continuando a prestigiar com muito carinho os 53 Poetas Amigos que participaram na Colectanea Poética comemorativa do 12º Aniversario do Clube dos Amigos de Emir ...


- Hoje vamos partilhar algumas Memorias de Nossa Amiga Arneyde *;;) olhar 43




 


ATRIZ COADJUVANTE DO AMOR
Arneyde T. Marcheschi

Nos espetaculos da vida
encenando o amor
nunca consegui ser
atriz principal.
 
Mesmo com minha veia teatral
meus papeis foram sempre banais,
mera coadjuvante,
atriz de segunda categoria apagada,
sem brilho.

Quando a cortina se abria
eu sorrindo aparecia
e você nem me aplaudia.
Com todos os eforços
eu de você nada conseguia...

Nos papeis romanticos,
ou mesmo comicos,
representei com o coração,
mas nunca sobressaia.
 
Quando as luzes se apagavam
a solidão vinha de novo
acompanhar-me.
Não importava meus esforços
no ato do amor
sempre fui coadjuvante.

Você sempre ator principal
comigo não contracenava,
me jogava para regra tres,
e eu simplesmente ovacionava
com a esperança,
de um novo papel desempenhar
para sua atenção ganhar.

Hoje, papeis amarelados
cenas perdidas, esquecidas,
tomam conta da minha ribalta
escurecida, silenciosa
no velho teatro da minha
entristecida vida.
 
Arneyde T. Marcheschi