ATRIZ COADJUVANTE DO AMOR
Arneyde T. Marcheschi
Nos
espetaculos da vida
encenando o amor
nunca consegui ser
atriz
principal.
Mesmo com
minha veia teatral
meus papeis foram sempre banais,
mera coadjuvante,
atriz de segunda categoria apagada,
sem brilho.
Quando a
cortina se abria
eu sorrindo aparecia
e você nem me aplaudia.
Com todos os
eforços
eu de você nada conseguia...
Nos papeis
romanticos,
ou mesmo comicos,
representei com o coração,
mas nunca
sobressaia.
Quando as
luzes se apagavam
a solidão vinha de novo
acompanhar-me.
Não importava
meus esforços
no ato do amor
sempre fui coadjuvante.
Você sempre
ator principal
comigo não contracenava,
me jogava para regra tres,
e
eu simplesmente ovacionava
com a esperança,
de um novo papel desempenhar
para sua atenção ganhar.
Hoje, papeis
amarelados
cenas perdidas, esquecidas,
tomam conta da minha ribalta
escurecida, silenciosa
no velho teatro da minha
entristecida vida.
Arneyde T.
Marcheschi
Lie só o achei triste... mas gostei imenso, meu querido amigo.
ResponderEliminar- só posso dizer poeticamente delirante sua poesia, um cenário, um enredo, uma interpretação tudo isto dentro de um poema é uma maravilhosa leitura, colírio para um degustador de vocábulos como eu.
ResponderEliminarA querida Arneyde, que foi uma das primeiras amigas e poetas a me receber na NET,
ResponderEliminarmerece todos os encómios, carinhos e divulgação, de seus versos.
Beijinhos
Jorge Humberto
Muito apreciada, gostei ...
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